China Responde a Trump com Sanções na Soja e Metas Econômicas

Em uma escalada na retaliação comercial contra o governo Trump, a China suspendeu o fornecimento de soja de diversos produtores dos EUA. A medida surge em meio a crescentes tensões econômicas entre os dois países.

Além da suspensão dos fornecedores de soja, o governo chinês impôs tarifas de importação no valor de US$ 21 bilhões sobre produtos agrícolas e alimentícios provenientes dos Estados Unidos. Essa ação impacta diretamente o setor agrícola americano, um importante pilar da economia dos EUA.

A China também anunciou suas metas econômicas para 2025, visando uma inflação ao consumidor de cerca de 2%, um número abaixo dos 3% registrados no ano anterior. A economia chinesa tem enfrentado desafios com a desinflação, com os preços ao consumidor aumentando apenas 0,2% em 2024.

Para este ano, o governo chinês almeja a criação de 12 milhões de empregos, mantendo a taxa de desemprego urbano limitada a 5,5%. Essa meta é semelhante à estabelecida em 2024, demonstrando uma continuidade nos esforços para sustentar o mercado de trabalho.

Visando impulsionar o investimento, os governos locais na China receberão autorização para emitir um total de 4,4 trilhões de yuans (equivalente a US$ 605,6 bilhões) em títulos. Esses recursos serão destinados ao financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento.

Adicionalmente, Pequim planeja emitir 1,3 trilhão de yuans em títulos do tesouro de longo prazo, com o objetivo de fortalecer as bases de capital dos maiores bancos do país. Essa medida visa garantir a estabilidade do sistema financeiro chinês.

*Reportagem produzida com auxílio de IA