O ex-presidente Bolsonaro manifestou-se sobre a possibilidade de ser preso, classificando tal cenário como uma injustiça e, segundo ele, o "fim" de sua vida. A declaração foi feita em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Enquanto isso, a política paulista ganha contornos interessantes. O vice-governador Ramuth expressou tranquilidade em relação à disputa para sua posição na chapa de reeleição, mencionando que há outros nomes interessados, como André do Prado e Gilberto Kassab.
Ramuth também comentou sobre a relação entre o governador Tarcísio e o ex-presidente Bolsonaro, ressaltando que, embora Tarcísio defenda abertamente a reeleição de Bolsonaro, o governador tem opiniões próprias e divergentes quando julga necessário.
Um exemplo citado por Ramuth foram as declarações de Tarcísio sobre as urnas eletrônicas, sistema que o governador elogiou, descrevendo-o como uma "referência" mundial, o que causou desconforto entre alguns bolsonaristas.
O vice-governador enfatizou que Tarcísio confia no sistema de urnas eletrônicas, assim como ele próprio, que foi eleito três vezes por meio desse sistema.
"Assim como eu, que fui eleito três vezes por meio das urnas eletrônicas, ele confia nesse sistema", afirmou o vice.
A declaração de Bolsonaro sobre sua possível prisão reacende o debate sobre as tensões políticas e jurídicas que envolvem o ex-presidente. Paralelamente, a disputa interna na base governista em São Paulo mostra as nuances e os diferentes interesses em jogo nas próximas eleições.
A declaração de Bolsonaro ocorre em um momento de polarização política, com o governo Lula buscando consolidar sua base e a oposição tentando se reorganizar. A fala do ex-presidente pode inflamar ainda mais os ânimos de seus apoiadores.
Enquanto isso, Tarcísio de Freitas busca se equilibrar entre o apoio de Bolsonaro e a necessidade de construir uma base ampla em São Paulo, que inclua setores mais moderados. As eleições de 2026 prometem ser um divisor de águas na política brasileira.
*Reportagem produzida com auxílio de IA