O dólar à vista experimentou uma reviravolta notável nesta quarta-feira, impulsionada por um anúncio do presidente Donaldo Trump sobre a suspensão temporária de tarifas para diversas nações, com exceção da China. O mercado financeiro reagiu intensamente à notícia, provocando uma mudança brusca na trajetória da moeda americana.
A divisa, que havia superado a barreira dos R$ 6 em meio às retaliações comerciais entre China e EUA, inverteu sua tendência e iniciou uma queda acentuada, retornando à faixa dos R$ 5,90. Este movimento demonstra a sensibilidade do mercado cambial a eventos geopolíticos e decisões de política econômica.
Às 14h33 (horário de Brasília), o dólar comercial registrava uma queda de 1,55%, cotado a R$ 5,904 para compra e R$ 5,905 para venda. A reação imediata do mercado evidencia o impacto das declarações de Trump na percepção de risco e nas expectativas dos investidores.
A decisão de Trump de pausar as tarifas, embora não se aplique à China, sugere uma possível moderação na postura comercial dos EUA, o que pode ter contribuído para o alívio no mercado cambial. No entanto, a exclusão da China desse acordo temporário indica que as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo permanecem como um fator de preocupação.
Investidores e analistas seguem monitorando de perto os desdobramentos da política comercial americana e seus efeitos no câmbio, atentos a novos sinais que possam indicar a direção futura do dólar e de outros ativos financeiros.
*Reportagem produzida com auxílio de IA